A Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) é utilizada como tratamento para alterações patológicas teciduais no mundo todo há 50 anos. No Brasil, de forma disciplinada e conhecida, há 20 anos.

A OHB promove um aumento significativo da oxigenação tecidual em áreas hipoperfundidas, como feridas crônicas infectadas relacionadas às doenças ateroscleróticas. Essa elevação induz a importantes modificações nos processos fisiológicos.

A hiperoxigenação leva ao aumento na replicação de fibroblastos, na síntese de colágeno e no processo de neovascularização do tecido isquêmico. Por promover o carreamento e o incremento de oxigênio ao nível celular, também aumenta, significativamente, a atividade bactericida dos leucócitos.

A OHB é um excelente método terapêutico conhecido para as chamadas “feridas que não cicatrizam”. O efeito é benéfico porque o aumento do oxigênio pode atuar de maneira sinérgica, aumentando o efeito de algumas classes de antibióticos.